25 julho, 2011

Seleção para bolsa de intercâmbio esquenta o clima do final de semana

Neste final de semana o Comitê AFS/FW selecionou suas representantes para a fase regional da bolsa para intercâmbio na Hungria AFS/ESU. Dos 23 inscritos, quatro meninas chegaram as provas finais para  seleção do comitê. Caroline, Tainara, Miriane e Angélica tiveram brilhante desempenho nas provas aplicadas no domingo (24).

Pela manhã os voluntários fizeram a apresentação do AFS às candidatas e familiares, em seguida, dispensados os familiares, já sob avaliação as candidatas e voluntários participaram de dinâmica de apresentação ao que se seguiu a prova de redação.
 Depois, as candidatas foram desafiadas a trabalhar em equipe, Miriane liderou as demais meninas que fizeram magnífico almoço para todos os presentes, entre os quais os intercambistas Yanisa e Indy (THAI).

 À tarde, prosseguimos com a prova objetiva na qual foram avaliadas em raciocínio lógico, conhecimentos gerais e atualidades, simultaneamente as professoras de português Marciane e Helen das escolas parceiras Cañellas e Sepé fizeram a correção da redação de maneira que, às 16h30min, a presidente do Comitê anunciou as vencedoras: Caroline e Angélica.

Notícia na imprensa regional  http://youtu.be/wXfItCks3xs

29 abril, 2011

Concorra a um ano de estudos no exterior



Você sempre sonhou em viajar para outro país, conhecer pessoas e aprender novas culturas?  Então agarre esta oportunidade: participe da seleção para intercâmbio na Hungria e concorra a uma bolsa de estudos pela AFS  Intercultura Brasil.
Neste ano, o comitê da AFS em Frederico Westphalen seleciona um candidato para disputar a fase regional. Para concorrer é muito fácil. Basta estar cursando o primeiro ou segundo ano do ensino médio, ter entre 14 e 17 anos, ser estudante de escola pública e possuir renda familiar comprovada de até quatro salários mínimos.
O selecionado ganha um ano de intercâmbio para a Hungria com tudo pago e ainda tem a chance única de conquistar grandes amizades pelo mundo, conhecer melhor seus limites, conquistar maior independência, aprender sobre outras culturas e principalmente retornar ao Brasil dominando outra língua.
As inscrições podem ser feitas pelo site http://afsbolsas.org.br/site/inscricoes-on-line até o dia 1º de Junho. No site da AFS você também encontra o regulamento completo da seleção e outras informações sobre a organização.
Após o período de seleção local, os jovens serão convocados pela AFS para a próxima etapa que será divida em três fases: testes de conhecimento geral e redação, dinâmicas de grupo, entrevista com o candidato e seus familiares. O melhor classificado de cada região do Estado concorre com os outros finalistas em uma prova final que define o ganhador da bolsa para a Hungria.
Além da bolsa a AFS possui programas de intercâmbio e envia semestralmente estudantes para o exterior. 

 Por que participar?
- Conquistará grandes amizades, do mundo todo, que levará para o resto da sua vida.
- Será um verdadeiro cidadão do mundo.
- Conhecerá melhor os seus limites, bem como sua capacidade de superação.
- Conquistará sua independência, voltará mais maduro e apto a construir seu próprio
caminho.
- Ganhará autocon ança e entenderá que todos nós somos aprendizes para o resto de nossas
vidas. Irá aprender a aprender.
- Desenvolverá a capacidade de compreensão sobre a diversidade, o que te ajudará a crescer
mais e ser reconhecido nas áreas pessoal e pro ssional.
- Voltará dominando uma segunda língua ou quem sabe várias outras.
 
O que está inluído na bolsa?
- Suporte 24 horas no país de destino.
- Orientação antes, durante e após a experiência.
- Passagem internacional de ida e volta.
- Hospedagem e alimentação em casa de família voluntária.
- Seguro saúde com cobertura de até um milhão de dólares.
- Transporte casa-escola-casa.
- Material escolar.
- Matrícula e mensalidade escolar.
 
 Assessoria de Imprensa - AFS Comitê Frederico Westphalen

28 outubro, 2010

Intercambista tailandesa realiza trabalho voluntário no Promenor

A intercambista tailandesa pela ONG AFS Intercultura Brasil, Sutapat Patsanguan, 17 anos, realiza, periodicamente atividades com as crianças carentes do Promenor de Frederico Westphalen. O trabalho é voluntário, mas não há dinheiro que pague o sorriso no rosto dos pequenos, quando veem a ‘profe’ Su, como a chamam, chegando e correm lhe dar um beijo.
Sutapat confeccionou, hoje, dia 28, com as meninas que frequentam o Promenor, uma espécie de enfeite para os cabelos. A tailandesa encontrou o enfeite ‘cinto trançado’ na revista Capricho, que adora ler.  “Adoro esse contato com as crianças. Enquanto elas aprendem coisas diferentes eu também aprendo com elas”, coloca Su.
O Promenor atende 120 crianças carentes, que frequentam a instituição no período inverso da escola. De segunda à quarta-feira, os acadêmicos dos cursos de educação física, pedagogia e biologia da URI, em parceria com o Banco do Brasil, realizam o projeto AABB Comunidade. Através do projeto, são produzidos artesanatos, bordados, crochês, além de atividades educação física e produção de hortaliças. Já quinta e sexta-feira o trabalho é das professoras da instituição. A professora Clenir Sidloski é responsável pela Padaria, onde são produzidos pães e massas para consumo próprio e para venda, dinheiro este que é investido no Promenor. Ariane Souza Cogo, professora de informática, fala que o Promenor se mantém com a ajuda da comunidade, através de doações e dos eventos que são realizados.
O Promenor é uma instutuição de apoio às crianças carentes do município e atua há 41 anos em Frederico Westphalen. A prefeitura disponibiliza ônibus para levar e buscar as crianças e, as que vão pela manhã, tomam café e almoçam na instituição. Já as que vão de tarde, recebem almoço e lanche. “Contamos também com aulas de taekwondo e música, ministradas pelo professor Jean Panosso e, aulas de espanhol, estas pela profe Marilone Camargo. Todos os trabalhos realizados aqui são voluntários”, ressalta a professora Ariane.  
            A faxineira do Promenor, Terezinha Pereira conta que seus filhos sempre freqüentaram a instituição. “As crianças aprendem muito aqui e, não estão não rua. Acompanho o trabalho que a tailandesa realiza. É realmente muito bonito, um gesto de amor e solidariedade”.
            A estudante da 8ª série, Edinara Aparecida Esperdião de Mello, 14 anos, gosta muito da profe Su. “Eu acho as coisas que ela nos trás muito importantes e interessantes, principalmente o que ela conta da Tailândia, aprendemos sobre costumes e culturas diferentes da nossa”. A aluna da 5ª série, Dauani Lucimar da Costa Gomes, 11 anos, também ficou empolgada com as tradições tailandesas. “O que mais gostei, foi quando a Su dançou uma música tailandesa para nós. É tão diferente e bonito!”.
            O trabalho desenvolvido pela intercambista é um exemplo de solidariedade e amor pelas crianças. Sutapat mostra que é sim possível vencer as barreiras da desigualdade e auxiliar os que realmente precisam, e não sempre por meio de bens materiais ou dinheiro. Às vezes, o que as crianças mais querem é um pouco de carinho. 

Assessoria de Imprensa AFS - Comitê de Frederico Westphalen


26 outubro, 2010

Entrevista na Rádio Comunitária

O presidente da ONG AFS Intercultura Brasil - Comitê de Frederico Westphalen, Cláudio Martins concede entrevista na Rádio Comunitária 97.9 FM. Em um bate-papo descontraído, Cláudio comenta aspectos gerais do AFS, seu surgimento no mundo e na cidade de Frederico, como funciona o intercâmbio, a seleção e a  preparação dos futuros intercambistas e a experiência de receber jovens de outros países. 

Acompanhe a  entrevista na rádio Comunitária 97.9 FM, que pode ser acessada pelo site - http://www.comunitaria.com.br/, a partir das 12h20 e 17h50 hoje, dia 26 de outubro.

Assessoria de Imprensa AFS - Comitê de Frederico Westphalen

22 outubro, 2010

Conhecimento sem fronteiras

Estar numa outra cultura, conhecê-la e entendê-la, sem ter sua família ou seus amigos por perto, conhecer uma realidade que não é a que você está acostumado, se adaptar a novos padrões e costumes, fazer amigos que terá que deixar para trás, lidar com situações adversas e pessoas muito diferentes de você, aprender a "se virar" sozinho e, principalmente, ser vítima de preconceito enquanto não aprender a ser parte dessa outra cultura. Essas e muitas outras situações são enfrentadas por aqueles que se aventuram pelo mundo e participam de intercâmbio.

A necessidade de obter um diferencial diante do concorrido mercado de trabalho atual vem fazendo os estudantes procurar com mais empenho oportunidades de intercâmbio, pois é uma alternativa de crescer profissionalmente. A maioria das empresas leva em consideração uma experiência no exterior durante o processo de seleção para uma vaga.

A experiência de viver em outro país proporciona ao profissional conhecer hábitos diferentes, abrindo uma nova perspectiva, com isso o intercambista precisa se adaptar a um novo ambiente, enfrentar desafios e crescer, como pessoa e profissional, além de estar disposto a se transformar, a desafiar sua visão de mundo.

O famoso viajante marítimo Amir Klynk, afirma, no seu livro “Mar sem fim: 360 ̊ ao redor da Antártica”:

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”

Nesse sentido, o município de Frederico conta com a ONG AFS Intercultura Brasil, cujos programas de intercâmbio ajudam a desenvolver a cidadania e oferecem aos participantes oportunidades de imersão em outras culturas, crescimento pessoal, expansão de possibilidades no campo social e profissional, assim como o aprendizado de outras línguas e costumes.

Conhecendo os intercambistas do AFS em Frederico Westphalen

Nome: Sutapat Patsanguan

Idade: 17 anos

Cidade/ País de origem: Bangkok, Tailândia

O que te motivou a fazer intercâmbio?

            Eu não tinha a intenção de fazer intercâmbio, fui com uma amiga realizar a prova e acabei sendo selecionada. Escolhi o Brasil por primeiro e por segundo a Finlândia.

E seus pais, aprovaram a ideia?

            Meus pais achavam que eu não ia conseguir, mas depois que eu passei apoiaram a ideia.

Você já fez alguma viagem internacional antes?

            Já fui para o Japão, Honk Kong e Coreia com a família passar férias e, para o Canadá por intercâmbio, por um mês.

Como está sendo esse período inserido em outra cultura?

            Eu estranhei a aproximação das pessoas. Na Tailândia não se tem o costume de abraçar e beijar no rosto. A comida também é muito diferente, pois lá se come basicamente arroz, peixe e salada. Eu gostei do churrasco, a carne aqui é melhor, na Tailândia se come pouca carne, pois é cara e quase não se encontra.

Quais as primeiras impressões do Brasil?

            As minhas primeiras impressões foram ver que a maioria das pessoas são alegres, sorridentes, cumprimentam com abraços e beijos. De onde eu vim, se tem o costume de andar de mãos dadas, com amigos, parentes, não somente com o namorado, mas o cumprimento é sem contato físico. 

Qual a principal dificuldade que você encontrou?

            A principal dificuldade é a língua, as letras são diferentes, o tailandês usa símbolos.

Como faz para driblar a saudade?

            Não sinto saudade, pois logo eu volto para lá e, meus pais também não sentem minha falta, pois podem ficar sozinhos em casa. Meus pais ligam no máximo uma vez por mês.


Quanto aos costumes daqui, você teve alguma dificuldade em se adaptar?
           
            Não tive dificuldade para me adaptar. Uma coisa que me marcou, foi ver, no primeiro dia de aula, alunos se beijando na boca. Na Tailândia não se beija em público.


O que está achando da escola?

            A relação entre professores e alunos é muito legal, pode-se perguntar o que quiser, se você não entendeu, pode perguntar de novo e estuda-se apenas 5 horas por dia. Na Tailândia o ensino é muito rigoroso e os professores são distantes dos alunos, lá estuda-se 12 horas por dia, de segunda à sábado.

O que você mais gosta de fazer no tempo livre?

            No tempo livre vou à academia, participo do CTG. Eu gosto muito de assistir televisão, novelas principalmente, como Passione da rede Globo. De computador não gosto muito e quase entro na internet. Leio revistas, principalmente a Capricho. Gosto de conversar com meus pais daqui e com os amigos. Gosto de ir à piscina e participar de trabalho voluntário, fazendo atividades com as crianças carentes de Frederico.

Do que você vai sentir mais falta quando voltar para a Tailândia?

            Vou sentir muita falta da minha mãe e do meu pai daqui, dos amigos que fiz, são muito queridos comigo. E do churrasco também.

Como é sua relação com a família aqui em Frederico Westphalen?

É uma relação muito boa. A mãe Daiane Correa e o pai Ednei Salome Dutra são muito queridos comigo, me ajudam e me escutam. Como eu gosto muito de conversar, conto todo o meu dia, o que fiz, com quem conversei na escola e, meus pais se interessam.
Como é a relação com sua família na Tailândia?
É uma relação mais distante. Meu pai trabalha muito, é designer de peças de carro e minha mãe é professora de matemática em uma escola pública. Tenho uma irmã de 18 anos que está na faculdade.

Da Itália para Frederico Westphalen

Nome: Alessandro Radatti

Idade: 17 anos

Cidade/ País de origem: Manfredónia, Sul da Itália

O que te motivou a fazer intercâmbio?

            Quem me incentivou foi meu primo, que veio para o Brasil fazer um intercâmbio universitário de seis meses. A experiência dele me motivou.

E seus pais, aprovaram a ideia?

            Meus pais gostaram da ideia, mas eu tinha um pouco de receio no começo. Consegui o intercâmbio por meio de um teste psicológico.

Você já fez alguma viagem internacional antes?

            Já conheci a França e a Inglaterra, pois fui com meus os pais para lá, de férias.

Como está sendo esse período inserido em outra cultura?

            Eu imaginava uma cultura muito mais diferente, mas é parecida com a da Itália.

Quais as primeiras impressões do Brasil?

            As pessoas parecem muito felizes.

Qual a principal dificuldade que você encontrou?

            Não encontrei muitas dificuldades, a língua é parecida também.

Como faz para driblar a saudade?

            Eu não sinto muita falta, mas meus pais devem sentir. Falo com meus os pais pela internet, skype principalmente.          

E a comida? Sentiu muita diferença?

            A massa na Itália é melhor, em compensação a carne é muito boa, adoro churrasco. Na Itália a carne é muito cara e, não se encontra pedaços grandes.

Quanto aos costumes daqui, você teve alguma dificuldade em se adaptar.

            Não tive muitas dificuldades para me adaptar. Estranhei a bagunça, as conversas na sala de aula. Nas escolas italianas o ensino é rígido, os professores não permitem barulho algum, estuda-se 5 horas diárias também.

O que está achando da escola?

            A escola é legal, a relação com os professores é melhor. Eu acho fácil, estou no segundo ano do ensino médio, lá estaria no quarto ano, de cinco.

O que você mais gosta de fazer no tempo livre?

            No tempo livre eu gosto de passear pela cidade, navegar na internet, conversar com meus pais daqui e com o Yan, meu irmão aqui. Não gosto muito de assistir TV, prefiro esportes, adoro futebol.

Do que você vai sentir mais falta quando voltar para a Itália?

Da família que me adotou, da mãe Clesi e do pai Roque Dae Vesco, são ótimos comigo.

Como é sua relação com a família aqui em Frederico Westphalen?

É uma relação boa, nos entendemos bem. Não diferencia muito da relação que tenho com meus pais, na Itália.

Assessoria de Imprensa AFS - Comitê de Frederico Westphalen


13 outubro, 2010

Noite Tailandesa na imprensa

09/10/2010
A vida inserida em uma nova cultura
Conheça a história de jovens que deixaram seus países de origem em busca de experiência de conhecer e viver em uma cultura diferente
A vida inserida em uma nova cultura
Sair de casa, viajar para outro país, conviver como uma nova cultura e outra família, o que pode até causar estranheza para alguns, é um sonho para muitos jovens que desejam conhecer novos países, através da convivência diária com uma nova cultura.
Nos últimos anos, a comunidade de Frederico Westphalen e região viu sua rotina, quase que “bairrista”, se tornar um misto de novas culturas e povos, sendo o motivo das novas experiências o intercâmbio de estudantes de outros países no município.
A iniciativa partiu através da criação de um Comitê da AFS Intercultura Brasil, no município, fazendo com que jovens da região pudessem ir para o exterior estudar e ter o convívio com um povo de diferentes culturas e, da mesma forma, que jovens vindos de diversos países conhecessem mais das culturas brasileira e gaúcha.
O sistema de intercâmbios, que pode ser feito no formato de seis meses ou um ano, inclui o jovem totalmente na nova cultura, onde ele ficará hospedado na casa de uma família que chama de pai e mãe, frequenta a escola regular e demais instituições culturais do município.
De acordo com o responsável pela ASF em Frederico Westphalen, Cláudio Martins, há um ano a primeira intercambista foi recebida por uma família do município, a jovem alemã Lisa Marie. “Até hoje, cada vez que um intercambista brasileiro chega no Comitê em que Lisa é voluntária na Alemanha, ela logo quer saber se ele é do sul, se é gaúcho, pois a jovem deseja uma companhia para tomar o famoso chimarrão, que aprendeu durante sua estada em solo riograndense”, destacou Martins.
Desde o início das atividades, o Comitê de Frederico Westphalen já recebeu outros jovens, na atualidade, conta com o intercâmbio da tailandesa Sutapat e do italiano Alessandro.
Cultura tailandesa
Para apresentar para a comunidade a cultura de seu país de origem, a intercambista tailandesa Sutapat (confira entrevista abaixo), juntamente com mais três jovens da mesma nacionalidade – que estão hospedados com famílias no município de Cruz Alta –, realizaram, na última sexta-feira, 1º, uma noite da cultura tailandesa em Frederico Westphalen.
Para a noite de festa, os jovens vestiam as melhores roupas de sua cultura mãe, onde podiam ser identificadas a beleza e a delicadeza do povo tailandês. Na decoração das mesas – com mudas da iguaria pimenta – um indício do que a cozinha oriental ofereceria aos “convidados” brasileiros. E entre um prato e outro, os presentes puderam confirmar os indícios. Com muitos molhos, saladas e carne de frango, a pimenta foi o ingrediente da noite, o que pegou de surpresa até mesmo os amantes das “comidas quentes”.
Como sobremesa, a cultura de comer o feijão em pratos doces se manteve, e a iguaria foi servida em um doce que unia feijão e leite de coco, e outro com bananas e leite de coco.
Entre as curiosidades, as diferenças culturais e os principais desafios dos jovens intercambistas foram as principais perguntas da noite. Para os questionamentos, as respostas se complementavam, “aqui as pessoas se pegam, se abraçam e se beijam na rua. Lá na Tailândia, nos cumprimentamos com uma saudação, nada de abraços e beijos. O relacionamento na escola também é diferente, estudamos 12 horas por dia e não podemos conversar nem perguntar nada aos professores, nem para tirar dúvidas”, destacou Sutapat. 
Ao final da noite, os jovens apresentaram as danças típicas de seu povo e alguns vídeos e slides mostrando a organização da sociedade e os pontos turísticos do país.

03 outubro, 2010

Um pouco da Tailândia em Frederico Westphalen

Picante e de forte troca cultural. Assim foi a noite tailandesa organizada no salão de festas do prédio Dom Rafael, pelos voluntários do AFS - Comitê Frederico Westphalen e intercambistas tailandeses de Cruz Alta, Nova Roma e Frederico. Durante a noite de sexta-feira, 1º de outubro, mais de 40 convidados puderem experimentar comidas típicas e conhecer a cultura da Tailândia.


Marcada por forte sabor apimentado a comida foi variada em pratos de peixe, frango e massas acompanhados de legumes e molhos picantes. A culinária contou com um toque especial de codimentos enviados diretamente da Tailândia. Antes dos pratos principais os convidados puderam saborear um típico aperitivo de peixe apimentado, também produzido no país.

Música, decoração e trajes. Tudo era tailandes. A intensão da organização de aproximar os convidados à cultura foi positiva. Quem esteve presente no local pode conhecer melhor o alfabeto, as danças, os produtos e as roupas típicas tailandesas. Além de estabelecer uma relação de aproximação com os intercambistas.

Antes de apreciar a culinária, o presidente do Comitê de Frederico Westphalen, Claudio Nery Martins, apresentou a ONG para os presentes, ressaltando a missão e os valores da organização. Foram entregues pequenas lembranças aos parceiros do AFS, em reconhecimento ao trabalho das famílias hospedeiras e das institituições locais que apoiam a organização.

O jantar também contou com a apresentação do país em foco, elaborada pelos intercambistas, que trouxeram um pouquinho da Tailândia para Frederico Westphalen. Sutapat Patsanguan, vestida com trajes típicos, encantou ao apresentar uma dança tailandesa. Juntos, os estrangeiros comentaram sobre as diferenças culturais entre os países. "Não podemos bater na cabeça das pessoas e não temos tanto contato com os professores", explicou a intercambista de Cruz Alta, Ratchaya Teeraluk, chamada de Noey.

Após os pratos apimentados foram servidos doces típicos. O feijão que costumamos salgar foi servido com leite de coco, e se tranformou em uma saborosa sobremesa. Além do feijão doce, um prato com bananas e leite de coco também pode ser apreciado. "Já experimentei o feijão com sal que é servido aqui, e não gostei. Prefiro ele doce", comentou o intercambista que foi o cozinheiro chefe do jantar, Jitphanu Sitthisanguan, conhecido como Sun.

Estiveram presentes na noite famílias dispostas a entrar em contato com o novo, interessadas em enviar seus filhos e receber estrangeiros. O jantar aproximou as pessoas a novas culturas e mostrou que há grande diferença de costumes entre povos. A presença dos tailandeses em nosso país, e principalmente em nossa cidade deixa claro a possibilidade da troca entre diferentes culturas.

Em noite agradável, divertida, picante e de aprendizagem intercultural, o AFS possibilitou a descoberta de um novo mundo por meio de olhos puxados.



Assessoria de Imprensa AFS - Comitê de Frederico Westphalen

25 setembro, 2010

Comitê AFS Frederico Westphalen comemora seu 2º aniversário


Nossa história é recente, porém, alhando para cada carinha dos "Frederiquenses INTERNACIONAIS" que já passaram por aqui, dá uma enorme sensação de que estamos nessa a muito tempo. Com a chegada em nossa casa da coloradíssima LISA, em 21/09/2008, tendo como conselheira a 1ª voluntária de FW a Daiane, começávamos essa maravilhosa jornada que tem tudo para continuar sendo sucesso. Nas palavras do Fabrizo: "CLÁAUDIO CONTINUE QUE FREDERICO É MUITO BOM!" claro que  sem esse "accento" mas com os cinco dedos da mão direita juntos voltados para cima, num gesto que ele insiste que "NÃO É ITALIANO CLÁAUDIO". Somos hoje, treze voluntários, já recebemos jovens da Alemanha, Finlândia, Itália e Tailândia, enviamos um para Suiça e encaminhamos o intercâmbio de mais um para Alemanha/2011. Ao trabalho pessoal, continuemos e nossa próxima empreitada será a 1ª Noite Tailandesa de Frederico Westphalen que será comandada pela Su e família contando com a colaboração de todos nós. Abraços e até lá.
Colaboração: Claudio Martins

15 setembro, 2010

Comitê de Frederico Westphalen participa de treinamento em Ivoti - RS


As voluntárias da AFS Daiane Correa e Nilva Gardin Martins participaram de curso para treinamento de envio de intercambistas. Representanetes dos comitês de todo o extremo sul se reuniram durantes os dias 11 e 12 de setembro em Ivoti - RS, para trocar orientações sobre como preparar um jovem que será enviado para outro país.
As orientações ministradas pelos voluntários da direção regional do AFS se basearam em três princípios básicos: preparar para o choque cultural do país, esclarecer a finalidade do programa da ONG e expansão da cultura pessoal. No curso os participantes não ficaram só na teoria, o trabalho desenvolvido exigiu a elaboração de um esquema de relacionamento com o jovem. Essa atividade levou os voluntários a aplicar as instruções adquiridas.
O AFS se preocupa em orientar seus participantes antes e durante a experiência, para que crises como choque cultural sejam amenizadas e possam se tornar um aprendizado intercultural. Ter voluntários preparados para orientar os jovens e fazer com que o papel da ONG se cumpra é um dos objetivos da realização do curso. A voluntária de Frederico Westphalen Daiane Correa considerou relevante a participação no treinamento.
- É muito importante saber como preparar os estudantes que pretendem viajar, para que assim não haja um choque cultural muito grande -, salientou Daiane.
Os estudantes e as famílias devem ficar a par dos benefícios e das restrições do programa. Saber como preparar quem viaja e quem recebe um estrangeiro é fundamental para que ambos aprendam com a troca de culturas e aproveitem ao máximo a experiência.

 Assessoria de Imprensa AFS - Comitê de Frederico Westphalen

09 setembro, 2010

Intercâmbio uma oportunidade para unir lazer e conhecimento


Publicado em 08/09/2010 - 10:31:07

Hoje, pessoas de todas as idades, inclusive com deficiências, se lançam nessa aventura.


Bernadete, como todos os que estudam uma língua estrangeira, viu no intercâmbio a oportunidade de melhorar a pronúncia e a fluência em inglês. Foi assim que, aposentada, ela se inscreveu em uma agência especializada para fazer um curso de seis meses no Canadá, encontrou o que procurava, e se adaptou ao perfil da turma.

Aos poucos, Bernadete superou a timidez e descobriu ainda as vantagens do contato com jovens estudantes e os benefícios de viver uma rotina no exterior.

- Uma experiência muito boa porque você conhece outra cultura. Você viaja conhece melhor a cidade em que você está e conhece pessoas de todo o mundo -considera a aposentada, Maria Bernadete de Souza Marinho.


Além do desafio cultural e do idioma, o intercâmbio é também um momento de muita expectativa para a família de quem vai ficar longe de casa. Imagine então, o único filho de um casal argentino que nasceu prematuro e, aos 17 anos, resolveu viajar para o Brasil.Uma vontade que nasceu em um site da internet.

- Eu sempre falo com a mãe, ela sempre liga muito pra cá e a gente conversa. Tem sido uma experiência maravilhosa. Assim, na verdade foi presente que nós recebemos a família inteira tá achando assim, ótimo. Eles são muito obedientes,são bons, são bons companheiros e a gente tem aprendido muita coisa com eles- conta Narla Sathler Musse, professora do IFRN e voluntária.

- Eles reagiram bem, ou seja, ele ficaram assim com cuidado no princípio, no primeiro momento. Eles apoiaram a iniciativa que era uma coisa que eu queria, estava com vontade de fazer. Então eu falei para eles porque eu queria fazer, então eu fui apoiado pela minha família – comenta o estudante,Octávio Nicolas Carreño.

Octávio só distingue luz e sombras. Ficou cego depois do parto, mas a deficiência não limitou a curiosidade dele.

- Eu consigo me locomover bem dentro da cidade. Com as limitações que a cidade também oferece. Eu não sei o que eu quero conhecer, não sei ainda o que eu vou fazer no fim de semana. Mas eu fico com vontade de ir no show da banda Grafith. Eu não conheço as músicas, mas eu quero ir para o show de grafitão – revela Octávio.

Da cidade já conheceu alguns bairros e o rosto vermelho denuncia que a praia já entrou muitas vezes no roteiro de Octávio em um mês de intercâmbio. Um exemplo de que não existe regra para quem se dispõe a aprender...e porque não, ensinar. Alexis, intercambista francês instalado na mesma casa de Octávio que o diga.

- Muitas frutas diferentes, que não tem na Europa. Tapioca que é muito bom - cita Alexis Stouffs, intercambista francês.

Veja a matéria completa em  http://intertvonline.globo.com/rn/noticias.php?id=7000